O fim do aquecimento global
Five-Year Average Global Temperature Anomalies from 1880 to 2006.
By:
NASA/Goddard Space Flight Center Scientific Visualization
O conto
(story)
do aquecimento global feito pelo homem está acabado. Na realidade ele
nunca existiu excepto nas cabeças e nos corações de
cientistas e académicos à procura de subvenções, de
redes de televisão obcecadas com classificações e dos seus
mal informados espectadores, bem como de eco-activistas oportunistas.
Dito isto, a alteração climática é real. A terra
tem estado a sair de uma era fria de 450 anos conhecida como a "Pequena
idade do gelo" a partir do fim dos anos 1600. Centenas de estudos
verificaram a existência deste período frio. O Intergovernamental
Panel on Climate Change das Nações Unidas tentou apagar a
história climática dos últimos 1000 anos no seu
relatório de 2001. Eles substituíram todos os estudos revistos
por pares
(peer-reviewed)
do passado climático por outros que se ajustavam às suas
necessidades. O agora desacreditado gráfico do "bastão de
hóquei"
("hockey stick")
não mostrava virtualmente qualquer mudança significativa na
temperatura do mundo ao longo dos últimos 1000 anos. Convenientemente, o
gráfico mostrava então um rápido e abrupto aumento na
temperatura global durante os últimos 100 anos. Isto, naturalmente,
devido ao nosso pecado de queimar combustíveis fósseis e
alimentar as chamas do aquecimento global.
A única evidência de que a actividade humana está a
provocar aquecimento global provém de modelos de computador. Estes
modelos tomam o que as pessoas que os desenvolvem sabem acerca de como funciona
o sistema climático da terra e tentam prever o futuro. Modelos de
computador não são evidência. Modelos de computador podem
ser alterados pelo seu criador. De facto, o criador do modelo pode fazer com
que o mesmo diga que ele criador quiser através do ajuste de
parâmetros. Isto não é prova.
Em 2007, um estudo mostrou os defeitos das previsões modeladas em
computador. Os modelos mostravam que existia uma "marca" de
aquecimento global no ar. Esta marca era um aquecimento dramático da
atmosfera, não sobre o solo, mas 20 mil a 50 mil pés [6 mil a 15
mil metros] no ar acima dos trópicos. O estudo de 2007 revelou que
observações de temperatura no mundo real efectuadas por
balões meteorológicos ao longo de um período de 50 anos
não mostravam qualquer marca de aquecimento global, nenhuma. Os modelos
de computador haviam super-estimado grosseiramente o aquecimento sobre os
trópicos. As observações do mundo real são mais
importantes do que os modelos de computador. Apesar desta
revelação, os alarmistas do clima continuaram a trombetear a
chegada do juízo final se não mudássemos os nossos
comportamentos pecaminosos. Fazer ao contrário ameaçaria
subvenções do governo a faculdades, universidades, unidades de
investigação e agências governamentais. Grandes
corporações estão a desenvolver tecnologias amistosas para
substituir combustíveis fósseis e casas de corretagem
estão à procura de dinheiro em grande escala nos mercados em
desenvolvimento de comercialização de carbono. As
Nações Unidas procuram utilizar tratados climáticos para
lutar pelo controle de emissões de carbono dos países
independentes. Isto elevará a ONU e os seus líderes ao papel de
dominador efectivo do consumo mundial de energia como autoridade única.
A teoria do gás com efeito estufa / aquecimento global declara que
quanto mais dióxido de carbono for disseminado no ar, mais
diminuirá a capacidade da atmosfera para descarregar o excesso de calor
no espaço. Esta é a lenga-lenga do alarmismo do aquecimento
global. Mais dióxido de carbono significa mais calor a obstruir o
sistema climático e a terra fica cada vez mais quente. A partir disto
temos ficcionado todos os vários desastres climáticos em filmes,
concertos, anúncios e burlas, com os seus variados benfeitores e
vítimas políticos e económicos.
Em 2009 o Dr. Richard Lindzen e Yong-Sang Choi, do MIT, elaboraram um novo
estudo que utiliza dados de temperatura provenientes de satélites. Como
antecedente, começamos com as previsões. Os modelos
climáticos dizem que como os oceanos aqueceram-se em um grau Celsius das
décadas de 1980 para a de 1990, a quantidade de calor a escapar para o
espaço diminuiria. Mais calor seria aprisionado na atmosfera, devido em
última análise à queima de combustíveis
fósseis. O aquecimento dos oceanos foi natural e parte das grandes
mudanças de temperatura de múltiplas décadas que
são conhecidos há anos. Agora, se tivermos um meio de medir a
quantidade de calor a sair para o espaço, então poderíamos
obter algumas respostas. Nós o fizemos, chama-se Earth Radiation Budget
Experiment Satellite (ERBE). Esteve em órbita acima da terra a medir a
saída de radiação de ondas longas (calor) durante 16 anos,
desde meados da década de 1980 até o fim da de 1990. Isto
é muito significativo. Agora tínhamos uma ferramenta, e dados do
mundo real, que podíamos comparar com as previsões do modelo de
computador. Isto é o árbitro supremo do sistema climático.
Os resultados do estudo de Lindzen e Choi foram impressionantes. Os modelos de
computador, todos os 11 deles, previam que quando oceanos e atmosfera aqueciam,
a quantidade de calor a escapar para o espaço deveria diminuir em 3
watts por metro quadrado. Se isto fosse verdade, então a teoria do
aquecimento global antropogénico teria uma base forte. Mas os dados de
satélite utilizados por Lindzen e Choi infligiram um golpe esmagador
nesta suposição. Quando os oceanos e a atmosfera aqueceram, as
mensurações mostravam que a quantidade de calor a escapara para o
espaço aumentou em 4 watts por metro quadrado desde meados da
década de 1980 até ao fim da de 1990. Todos os modelos de
computador estavam errados. Se a atmosfera não está a aprisionar
calor gerado pelo aquecimento dos oceanos então não está a
verificar-se aquecimento global de origem antropogénica.
A atmosfera compensava o calor adicional abrindo a janela um pouco mais. A
teoria do aquecimento global jaz agonizante sobre a lona ensanguentada. Os
alarmistas tentarão ressuscitar a carcaça com gritos ainda mais
altos de cataclismo iminente e apelos ao arrependimento. Mas este berreiro
cairá em ouvidos moucos. A ciência em última análise
determinará quem é o vencedor e o mundo enterrará o
aquecimento global na sua devida sepultura de gelo.
03/Dezembro/2009
[*]
Meteorologista. Trabalhou para a CBS, NBC e ABC.
O original encontra-se em
http://www.energytribune.com/articles.cfm?aid=2665#
Este artigo encontra-se em
http://resistir.info/
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