A proposta Bolsa do Petróleo iraniana
I. A economia dos impérios
II. A Bolsa do Petróleo iraniana
III. A morte do dólar
I. A economia dos impérios
Todos os estados-nação tributam os seus cidadãos, ao passo
que um império tributa os restantes estados-nação. A
história dos impérios, desde o Grego e Romano, até ao
Otomano e Britânico, ensina-nos que o fundamento económico de
qualquer império é a tributação das restantes
nações. A capacidade imperial para tributar esteve sempre baseada
numa melhor e mais forte economia, e como consequência, num melhor e mais
forte exército. Uma parte dos impostos serve para melhorar o
nível de vida no império; a outra parte serve para fortalecer o
domínio militar necessário a uma boa eficácia na
cobrança desses impostos.
Historicamente, a tributação de um estado subjugado era efectuada
de diversas formas normalmente em ouro e prata, quando estes metais eram
considerados dinheiro, mas também em escravos, soldados, colheitas,
gado, ou outros recursos tais como os agrícolas ou recursos naturais,
enfim, qualquer bem económico que o império exigisse e que o
estado subjugado pudesse entregar. A tributação imperial foi
sempre exercida de forma directa, isto é, o estado subjugado entregava
os bens económicos directamente ao império.
No século XX e pela primeira vez na história, os EUA puderam,
através da inflação, tributar o mundo de um modo
indirecto. Não obrigou o pagamento directo de impostos como todos os
precedentes impérios fizeram, mas fê-lo difundindo a sua
própria moeda, o dólar norte-americano, pelas restantes
nações em troca de bens, com uma intenção planeada
de inflacionar, e de seguida desvalorizar todos esses dólares, e em
virtude disso, reembolsando depois cada dólar com menor quantidade de
bens económicos a diferença entre estes dois
estágios, valorização e desvalorização do
dólar, representa exactamente o imposto imperial norte-americano.
É assim que o sistema tem funcionado.
No início do século XX, a economia norte-americana começou
a dominar a economia mundial. O dólar norte-americano foi fixado ao
ouro, de forma que o valor do dólar não aumentava, nem
diminuía, mantendo o mesmo valor tendo por base o ouro. A Grande
Depressão, com a sua elevada inflação registada entre 1921
e 1929, e consequentemente com os seus crescentes défices
governamentais, haviam aumentado substancialmente o montante de dólares
em circulação, o que tornou impossível sustentar o
dólar com o ouro existente nos EUA. Isto levou Roosevelt a desligar o
dólar do ouro em 1932. Até esta altura os EUA dominaram a
economia mundial, mas de um ponto de vista económico, não eram
ainda um império. O valor do dólar fixado ao ouro não
permitia que os americanos extraíssem benefícios
económicos dos
outros países, pois os dólares por eles adquiridos eram
convertíveis em ouro até essa altura.
Economicamente, o império americano nasceu com o acordo de Bretton Woods
em 1945. O dólar norte-americano não era completamente
convertível em ouro, porque essa convertibilidade só era
possível para os governos estrangeiros. Este acordo estabeleceu assim o
dólar como sendo a moeda de reserva do mundo. Esta
situação foi possível porque durante a 2ª Guerra
Mundial os Estados Unidos haviam fornecido todo o tipo de bens aos seus
aliados, exigindo ouro como pagamento, acumulando por isso uma substancial
quantidade do ouro mundial. Um império nunca teria sido possível
se o acordo de Bretton Woods limitasse a emissão de dólares
à disponibilidade de ouro, assim como o completo retorno desses
dólares em ouro. Porém, a política dos EUA durante os anos
60 de "armas & manteiga", foi efectivamente uma política
imperial: houve um incremento da emissão de dólares para
financiamento da guerra do Vietname e da Sociedade Fantástica de Lyndon
Johnson. A maioria desses dólares foi parar às mão de
estrangeiros através de pagamentos de bens económicos por eles
fornecidos aos EUA, sem que os próprios EUA tivessem a
intenção de os voltar a obter de volta pelo mesmo valor. O
aumento de participações em dólares na posse de
estrangeiros devido ao persistente défice comercial norte-americano,
equivaliam a uma tributação a tributação
clássica devida à inflação que qualquer país
impõe aos seus cidadãos; neste caso tratava-se de uma
tributação que através da inflação os EUA
impunham ao resto do mundo.
Quando em 1970-1971 os estrangeiros exigiram o pagamento dos seus
dólares em ouro, depararam com a recusa do governo norte-americano,
facto que se deu em 15 de Agosto de 1971. Enquanto se ia explicando
simplisticamente este acontecimento como sendo uma forma de "cortar a
ligação entre o dólar e o ouro", na realidade essa
negação de reembolsar o ouro era um acto de bancarrota do governo
norte-americano. No essencial, o EUA declararam-se nessa altura como um
império. Tinham conseguido obter uma enorme quantidade de bens
económicos do resto do mundo, sem terem a intenção ou a
capacidade para devolver esses bens, e o mundo nessa situação foi
impotente para reagir o mundo foi tributado e nada pôde fazer para
o evitar.
A partir daqui, para sustentar o império americano e para continuar a
tributar o resto do mundo, os Estados Unidos tiveram que forçá-lo
a continuar a aceitar dólares em permanente depreciação,
em troca de bens económicos que lhe eram continuamente fornecidos,
apesar o mundo possuir cada vez mais desses dólares depreciados. Foi
preciso por isso dar ao mundo um forte motivo económico para que
retivesse os dólares obtidos das transacções comerciais
com os EUA: esse motivo foi o petróleo.
Em 1971, tornava-se evidente que o Governo de EUA não poderia comprar de
volta seus dólares com ouro como estava previsto no acordo de Bretton
Woods. Foi feito por isso um acordo com a Arábia Saudita de que os EUA
suportariam a Casa Real em troca deste país aceitar apenas o
dólar norte-americano como forma de pagamento do seu petróleo. Os
restantes países da OPEP de imediato seguiriam esta medida aceitando
unicamente dólares para as suas vendas de petróleo. A partir
daqui e porque o mundo precisava de obter petróleo dos países
árabes, passou então a existir uma razão objectiva para se
obterem dólares para o pagamento do petróleo. Porque o mundo
precisava de crescentes quantidades de petróleo, e a preços de
petróleo também eles crescentes, a procura de dólares no
mundo só poderia aumentar. Embora já não fosse
possível trocar os dólares por ouro, eles eram agora
trocáveis por petróleo.
A essência económica deste acordo era de que o dólar estava
agora suportado por petróleo em vez de ouro. Enquanto isto fosse
sucedendo, o mundo teria de acumular montantes crescentes de dólares,
pois eram necessários para a aquisição de petróleo.
Portanto enquanto o dólar fosse o único pagamento
aceitável para o petróleo, o seu domínio no mundo estaria
assegurado, e o império americano poderia assim continuar a tributar o
resto do mundo. Se por qualquer razão, o dólar perdesse o suporte
do petróleo, o império americano deixaria de existir. Por isso, a
sobrevivência imperial exigia que o petróleo fosse vendido apenas
em dólares. Por outro lado impedia que estados soberanos que não
fossem suficientemente fortes em termos políticos e militares, pudessem
exigir o pagamento das suas reservas de petróleo, noutra moeda que
não fosse o dólar. Se um qualquer país tomasse uma tal
decisão, teria que ser convencido a mudar de opinião tanto por
pressão política, como por meios militares.
O homem que realmente pediu que o petróleo do seu país fosse pago
em euros, foi Saddam Hussein em 2000. No inicio, a sua exigência caiu no
ridículo, depois no desprezo, só mais tarde, quando se tornou
claro que ele havia feito um bom negócio, se iniciou a pressão
política para que modificasse a sua posição. Quando
outros países, como o Irão, pretendem o pagamento noutras moedas,
como sejam o euro e o iene, o perigo para o dólar é evidente, e
portanto uma acção punitiva passa a estar na ordem do dia. A
operação "choque-e-terror" de Bush no Iraque nada teve
a ver com as capacidades nucleares de Saddam, nem com a defesa dos direitos
humanos, nem com o objectivo de espalhar a democracia, nem mesmo com a tomada
dos campos petrolíferos; o objectivo nuclear dessa
operação foi defender o dólar, e consequentemente o
império americano. Era preciso que todos tivessem o exemplo de que quem
exige o pagamento do seu petróleo noutra moeda que não o
dólar será igualmente punido.
Muitos criticaram Bush por efectuar uma guerra contra o Iraque a fim de
capturar os campos de petróleo iraquianos. Porém, esses
críticos não conseguem explicar porque razão Bush havia de
querer capturar esses campos ele poderia simplesmente imprimir os
dólares que quisesse e com eles poderia adquirir no mundo todo o
petróleo que necessitasse. Ele deve ter tido qualquer outra razão
para invadir o Iraque.
A História ensina que um império só deverá ir para
guerra por uma de duas razões: (1) para se defender ou (2) para tirar
benefício de guerra; caso contrário, como o Paul Kennedy ilustra
no seu magistral
"The Rise and Fall of the Great Powers",
o
esforço militar esgotará os seus recursos económicos e
precipitará o seu colapso. Falando economicamente, para que um
império inicie e conduza uma guerra, os seus benefícios têm
que exceder em valor os custos com o seu exército e os custos sociais
decorrentes da guerra. Os benefícios dos campos petrolíferos
iraquianos dificilmente serão merecedores a longo prazo, dos custos
militares envolvidos nos vários anos de ocupação que os
EUA terão de exercer. Em vez disso, as razões que levaram Bush a
ir para o Iraque foram unicamente para defesa do seu império. Na
realidade, o que se passou foi que, dois meses depois de os Estados Unidos
invadirem o Iraque, o programa "Petróleo por Alimentos"
terminou, as contas iraquianas em euros foram trocadas por dólares, e o
petróleo voltou a ser vendido em dólares norte-americanos. O
mundo deixou de poder continuar a comprar o petróleo iraquiano em euros.
A supremacia global do dólar foi restabelecida uma vez mais. Bush desceu
vitoriosamente de um avião de combate e declarou que a missão
fora cumprida ele acabava de defender o dólar norte-americano com
êxito, e consequentemente também o império americano.
II. A Bolsa do Petróleo iraniana
O governo iraniano desenvolveu finalmente a arma
"nuclear" final que pode destruir rapidamente o sistema financeiro a
sustentar o império americano. Essa arma é a Bolsa Iraniana de
Petróleo que se espera vir a abrir em Março de 2006.
Estará baseado num mecanismo "euro-oil-trading" o que
naturalmente implicará o pagamento do petróleo em euros. Em
termos económicos, isto representa uma ameaça à hegemonia
do dólar muito maior do que Saddam representou, pois será
possível nesta Bolsa que qualquer um possa comprar ou vender
petróleo em euros, podendo-se evitar assim completamente o dólar
norte-americano para este tipo de transacção. Se assim for,
passarão a existir razões para que quase todo o mundo passe a
adoptar decididamente este sistema do euro-oil:
Os europeus não terão que comprar e armazenar
dólares para assegurar o pagamento das suas aquisições de
petróleo mas, em vez disso, poderão utilizar a sua própria
moeda. A adopção do euro para transações de
petróleo dará à moeda europeia um estatuto de reserva que
beneficiará os europeus à custa dos americanos.
Os chineses e os japoneses estarão especialmente ansiosos por
adoptar o novo sistema, porque lhes permitirá baixar drasticamente as
suas enormes reservas em dólares diversificando-as com euros,
protegendo-se assim da depreciação do dólar. Na
redefinição da estrutura das suas reservas de dólares
poderão optar pela manutenção de apenas uma parte dos seus
dólares como reserva; uma outra parte poderá ser para alienar; e
uma terceira parte poderão usar para realizar pagamentos futuros, tendo
o cuidado de não aumentar mais as suas reservas em dólares mas,
pelo contrário, ir consolidando as suas reservas em euros.
Os russos têm um interesse económico inerente na
adopção do euro e que tem a ver com a dimensão do
comércio
que desenvolvem com os países europeus, com os países
exportadores de petróleo, com a China, e com o Japão. A
adopção do euro terá como efeito imediato a
facilitação das transacções comerciais entre os
primeiros dois blocos, a Rússia e a UE, e com o passar do tempo
facilitará o comércio com a China e com o Japão.
Aparentemente os russos também não gostam de estar sujeitos a ter
de guardar dólares que se vão desvalorizando, o que os tem levado
ultimamente a ter um novo interesse pelo ouro. Os russos por outro lado,
revivem na actualidade um forte nacionalismo, e se aderirem ao euro sabem que
causarão dano grave aos americanos, pelo que o farão com prazer
só para verem os americanos a sangrar.
Os países árabes exportadores de petróleo
adoptarão prontamente o euro como um meio de diversificar as suas
crescentes reservas de dólares em desvalorização. Tal como
os russos, as suas principais transacções comerciais são
com países europeus, e por isso ambos preferirão a moeda corrente
europeia para promoção da sua estabilidade e para evitar riscos
de cambio; isto para não mencionar a sua
jihad
contra o Inimigo Infiel.
Apenas os britânicos se encontram entre a espada e a parede. Eles sempre
tiveram
uma associação estratégica com o EUA, assim como uma
tendência natural para abandonar a Europa. No entanto já
não existem razões para se manterem associados ao vencedor.
Porém, quando virem em dificuldades o seu parceiro de longa data,
será que continuarão ao seu lado ou pelo contrário lhe
aplicarão o golpe de misericórdia? Por outro lado não nos
devemos esquecer que actualmente as duas principais bolsas para
transacção de petróleo são o NYMEX em Nova York e
o Petroleum Exchange (IPE) em Londres, embora ambas sejam efectivamente
propriedade de americanos. Parece mais provável que perante a conjuntura
descrita, os britânicos não consigam evitar o seu próprio
afundamento juntamente com este navio em dificuldades, senão seria o
mesmo que dar um tiro no próprio pé, precisamente porque
põem em risco a bolsa de Londres, o IPE. É aqui de notar que
apesar de toda a retórica acerca da sobrevivência da libra
britânica, os britânicos não adoptam o euro principalmente
porque os americanos os pressionam para que o não façam, pois se
o IPE aceitasse euros para as transacções de petróleo,
feriria de morte o dólar e consequentemente o seu sócio
estratégico.
De qualquer modo, não importa o que os britânicos venham a
decidir. Se a bolsa de petróleo iraniana avançar, os interesses
que realmente têm peso europeus, chineses, japoneses, russos e
árabes adoptarão o euro, decidindo o destino do
dólar. Os americanos não podem permitir que isto aconteça,
e se necessário poderão usar um conjunto de estratégias
muito diversas para travar ou dificultar o avanço desta
operação:
Sabotando a bolsa
pode ser com a introdução de vírus no sistema,
na rede ou nas comunicações, atacando o servidor ou violando as
suas seguranças, ou ainda com um ataque tipo 11/Set a
instalações principais ou de apoio.
Golpe de estado
esta é de longe a melhor
estratégia de longo prazo disponível para os americanos.
Negociando termos & limitações aceitáveis
esta é
também uma excelente solução para os americanos. Claro
que, um golpe de estado é claramente a estratégia preferida
porque garante que o processoa da bolsa não avança, deixando de
haver
qualquer ameaça aos interesses americanos. Porém, se uma
tentativa de sabotagem ou golpe de estado falhar, então não
existirá outro remédio senão negociar, mas sempre como
segunda opção.
Resolução conjunta de guerra na ONU
esta
será sem dúvida difícil de garantir em virtude dos
interesses de todos os outros membros do Conselho de Segurança. A
retórica insistente acerca do desenvolvimento de armas nucleares dos
iranianos serve indubitavelmente para preparar esta linha de
acção.
Ataque nuclear unilateral
esta será uma terrível
opção estratégica por todas as razões associadas
com a estratégia seguinte, a Guerra Total Unilateral. Os americanos
provavelmente utilizariam Israel para fazer o seu trabalho sujo, o
ataque nuclear.
Guerra Total Unilateral
esta é obviamente a pior
opção estratégica. Primeiro porque, após duas
guerras, os recursos militares norte-americanos encontram-se esgotados.
Segundo, os americanos arrastarão consigo mais cedo ou mais tarde,
outras nações igualmente poderosas. Terceiro, os países
com maiores reservas de dólares podem decidir retaliar alienando os seus
dólares, dificultando assim o financiamento por parte dos EUA das suas
ambições militares. Por último, o Irão tem acordos
estratégicos com outras nações poderosas que se podem
envolver no conflito. O Irão tem acordos supostamente com a China, a
Índia, e a Rússia, conhecido como o Grupo de
Cooperação de Shanghai, e um acordo separado com a Síria.
Qualquer que seja a opção estratégica utilizada, de um
ponto de vista puramente económico, se a Bolsa de Petróleo
Iraniana ganhar impulso será ansiosamente abraçada pelas
principais potências económicas, precipitando o colapso do
dólar.
III. A morte do dólar
O colapso do dólar incrementará
dramaticamente a inflação norte-americana e pressionará o
aumento das taxas de juros de longo prazo norte-americanas. Nesta
situação, o FED encontrar-se-á entre Sila e Caribdis
entre deflação e hiperinflação que o
forçará rapidamente a utilizar a sua "medicina
clássica" de deflação através do aumento das
taxas de juros, provocando uma significativa depressão económica,
um colapso nos valores imobiliários, e uma implosão no mercado de
acções, e mercados de derivados, com um colapso financeiro total,
ou em alternativa, utilizando a solução Weimar aumentando a
inflação, submergindo o sistema financeiro através de uma
impressão desmedida de dólares e o seu afogamento em liquidez,
libertando numerosos LTCMs (Long-Term Capital Management), logo
hiperinflacionando a economia.
A teoria austríaca para o dinheiro, crédito, e ciclos
económicos ensina que não há lugar entre as duas margens
deste rio estreito. Tarde ou cedo o sistema monetário tem que guinar
para um lado ou outro, obrigando o FED a fazer sua escolha. Sem dúvida
que o comandante
Ben Bernanke
[1]
um académico de renome conhecedor da Grande Depressão e um apto
piloto de helicópteros Black Hawk, escolherá
inflação. O "helicoptero Ben", esquecido da Grande
Depressão americana de
Rothbard
, no entanto dominou as lições da Grande Depressão e o
poder aniquilador das deflações. O Mestre ensinou-lhe a panaceia
para qualquer problema financeiro para inflacionar venha o "inferno
ou a inundação". Ele até ensinou aos japoneses os
seus próprios métodos não convencionais mas engenhosos,
para combater a armadilha de liquidez deflacionária. Tal como o seu
mentor, sonhou combater um Inverno de Kondratieff. Para evitar a
deflação, ele recorrerá às máquinas de
impressão; ele vai requisitar todos os helicópteros estacionados
nas 800 bases militares que os EUA têm no estrangeiro; e, se
necessário, vai monetarizar tudo o que estiver à vista. A sua
última realização será a destruição
hiperinflacionária da moeda americana, e das suas cinzas
renascerá a próxima moeda de reserva do mundo: a relíquia
bárbara chamada ouro.
[1]
Novo presidente do banco central dos EUA, sucessor de Greenspan. Bernanke
proclamou a sua disposição de imprimir e lançar a partir de um helicóptero todo
o
dinheiro que venha a ser necessário.
[*]
Doutorado em Economia pela Ohio State University. Actualmente ensina
Macroeconomia e Finanças Internacionais na "American
University" da Bulgária. Autor de
"China's Great Depression", "Masters of Austrian Investment Analysis", "Austrian Analysis of U.S. Inflation", "Oil Performance in a Worldwide Depression"
. Email:
Krassimir_Petrov@hotmail.com
O original encontrava-se em
Energy Bulletin,
o qual em 2008 foi absorvido pelo Post Carbon Institute. A história do
que aconteceu àquele importante sítio web é descrita em
www.ecopowerup.com/knowledge/what-happened-energy-bulletin/
.
Tradução de MJS.
Este artigo encontra-se em
http://resistir.info/
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