Agora as queixas dos derrotados
por Debka
As forças armadas de Israel são valentes quando
se trata de bombardear populações civis, mulheres,
crianças, hospitais, ambulâncias e carros de refugiados nas
estradas com os aviões que lhes são fornecidos pelo governo dos
EUA. É a valentia dos bandidos.
Mas toda essa valentia desvanece-se no terreno, mesmo quando a superioridade em
material e equipamento ainda lhes é amplamente favorável. Ela
estilhaçou-se frente ao heroísmo do povo libanês e da sua
resistência, conduzida pelo Hezbollah, pelo Partido Comunista
Libanês e as demais forças patrióticas.
A não vitória de Israel, que não atingiu os seus
objectivos, equivale a uma severa derrota. À superioridade material dos
invasores opôs-se a superioridade moral e política dos combatentes
libaneses. A inferioridade moral da tropa do estado racista judeu chega a ser
chocante. Ela pode ser avaliada nos roubos descarados cometidos em aldeias do
sul do Líbano: entravam por casas de civis adentro a fim de roubar
bebidas, cigarros, dinheiro, jóias, o que houvesse tal como faz
há muito a tropa estadunidense no Iraque.
A tropa de Israel pensou que a sua superioridade material aviões,
tanques, helicópteros, canhoneiras, equipamento refinado
garantiria uma correlação de forças esmagadora. Mas
diante da resistência tenaz que encontrou no terreno a sua
desmoralização aprofundou-se e já estava ansiosa por
voltar para casa.
As observações abaixo foram expressas pelos primeiros grupos de
soldados israelenses que, com grande alívio, saíram do
Líbano na segunda-feira 14 depois de o cessar fogo entrar em vigor.
Elas foram resumidas em
Debka
, sítio web israelense. Ali se assevera
que muitos destes soldados agora encaram com desconfiança os seus
superiores hierárquicos e os líderes políticos de Israel.
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O comando da retaguarda não sabia o que se passava no campo.
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Algumas das suas ordens eram suicidas. Houve casos em que oficiais e homens
concordaram em ignorá-las.
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Alguns dos tanques tinham dez anos de idade e foram confrontados com um
inimigo armado com o mais refinando e actualizado equipamento.
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Nosso treinamento antes de sermos enviados para a batalha não era
adaptado às condições encontradas no Líbano.
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Seus oficiais chamavam os combatentes do Hezbollah de terroristas ou mesmo
primitivos. Isto foi uma denominação enganosa. Eles são
soldados profissionais, altamente treinados.
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Embora fossemos melhores, o Hezbollah combatia como leões.
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Não tínhamos água ou comida.
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Nossa entrada dentro da batalha no Líbano foi tardia.
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As tropas tinham necessidade de inteligência precisa.
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Não estávamos preparados para combater contra bunkers
camuflados.
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Não tínhamos qualquer informação sobre as
técnicas de mísseis anti-tanque do Hezbollah.
Estas frases encontram-se em
http://www.debka.com/headline.php?hid=3118
Esta nota encontra-se em
http://resistir.info/
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