Bernard Madoff:
Vigarista da Wall Street desfere golpe a favor da justiça
social
por James Petras
"Nunca pensámos que ele nos faria uma destas, era um dos
nossos",
membro do Clube de Campo de Palm Beach.
O corrector de Wall Street, Bernard ('Bernie') Madoff, ex-presidente da NASDAQ,
investidor apreciado e respeitado, confessou ter montado a maior burla da
história, uma fraude de 50 mil milhões de dólares. Bernie
era conhecido pela sua generosa filantropia, em especial para com as causas
sionistas, judaicas e israelenses. Em tempos salva-vidas em Long Island, Bernie
iniciou a sua carreira financeira nos anos 60, angariando dinheiro junto de
colegas, amigos e seus familiares entre os judeus mais abastados dos
subúrbios de Long Island, em Palm Beach, na Florida e em Manhattan,
prometendo um retorno modesto, regular e garantido de 10 a 12 %, cobrindo
quaisquer levantamentos, à moda típica de Ponzi, à custa
de fundos de novos investidores que literalmente imploravam a Bernie para os
depenar. Madoff administrava pessoalmente pelo menos 17 mil milhões de
dólares. Durante quase quarenta anos arranjou uma clientela, que chegou
a incluir alguns dos maiores bancos e casas de investimento na Escócia,
Inglaterra e França; assim como
hedge funds
(grandes fundos de investimentos a prazo) nos Estados Unidos. Madoff recolhia
quase todos os fundos entre abastados clientes particulares que eram recrutados
por corretores que trabalhavam à comissão. Os clientes de Bernie
incluíam muitos multi-milionários e bilionários da
Suíça. Israel e outros sítios, assim como os maiores
hedge funds
nos EUA (Divisão RMF do Man Group e Tremont). Muitos dos super-ricos
clientes burlados obrigaram Madoff a aceitar o seu dinheiro, e este impunha
condições rigorosas aos seus clientes potenciais: Exigia que
fossem recomendados por investidores já existentes, que depositassem uma
quantia substancial e que garantissem a sua própria solvência. A
maioria considerava-se feliz por os seus fundos serem recebidos pelo altamente
respeitado
vigarista de Wall Street. A mensagem habitual de Madoff era
que os fundos de investimentos estavam fechados
mas como pertenciam ao
mesmo mundo (membros de conselhos de instituições de caridade
judaicas, organizações de angariação de fundos
pró-Israel ou clubes de campo 'seleccionados') ou eram familiares de um
amigo, de um colega ou de clientes já existentes, ele receberia esse
dinheiro.
Madoff instituiu conselhos consultivos com membros ilustres, contribuía
fortemente para museus, hospitais e organizações culturais
elegantes. Era um membro importante de Clubes de Campo seleccionados em Palm
Beach e Long Island. A sua reputação foi reforçada pelo
facto recorde de nunca ter havido um ano com prejuízos nos seus fundos
de investimento um ponto importante a favor da venda para atrair
investidores milionários. Madoff partilhava com os seus clientes
super-ricos (judeus e gentios) um estilo de vida comum à classe alta, e
uma mistura de filantropia cultural com especulação financeira
moderada. Madoff 'enganava' os seus colegas com uma aparência de
'especialista' de falas mansas, mas de autoridade, coberta por um verniz de
colegialidade de classe alta, profunda dedicação ao sionismo e
aos amigos de longa data.
Os mega-fundos de Bernie exibiam muitos sinais semelhantes aos de recentes
escândalos de alto nível: Os altos retornos permanentes, sem igual
em todos os outros corretores; a falta de fiscalização por
terceiros; uma firma de contabilidade por detrás, incapaz fisicamente de
auditar a operação de multi-milhares de milhões de
dólares; uma actividade de corretor-intermediário directamente
sob o seu controlo e a obscuridade total sobre em que é que estava
realmente a investir. A evidente semelhança de sinais com outros
burlões era menosprezada pelos ricos e famosos, pelos investidores
sofisticados e pelos consultores bem pagos, os MBA's de Harvard e todo o
exército de reguladores da Securities Exchange Comission (SEC) visto que
estavam todos totalmente imbuídos na cultura corrupta de 'agarrar no
dinheiro e pôr-se em fuga' e de 'se estás a ganhá-lo,
não faças perguntas'. A reputação da superior
sabedoria de um judeu de Wall Street aparentemente bem sucedido alimentou a
auto-ilusão dos ricos e dos estereótipos dos gentios
milionários.
A GRANDE FRAUDE
O fundo de investimentos de Madoff só lidava com uma clientela limitada
de multi-milionários e bilionários que mantinham os seus fundos
durante um longo período de tempo; os levantamentos ocasionais eram
limitados em valor e eram facilmente cobertos pela entrada de novos fundos de
novos investidores que se esforçavam por ter acesso à
gestão de dinheiro de Madoff. Os grandes investidores a longo prazo
tinham a intenção de passar os seus investimentos aos familiares
ou destinavam-nos a possíveis reformas. Os ricos advogados, dentistas,
cirurgiões, distintos professores da Ivy League
[1]
e outras pessoas que podiam vir a precisar de fazer algum levantamento para um
casamento elegante ocasional ou um
barmitzvah
recheado de celebridades, podiam fazer levantamentos de fundos porque Madoff
não tinha problemas em cobrir esses levantamentos atraindo novos fundos
provenientes de ricos proprietários de fábricas de
vestuário altamente exploradoras, de instalações de
perigosos empacotamentos de carnes e de proprietários de bairros de
lata. Madoff não era nenhum Robin dos Bosques, as suas
contribuições filantrópicas e caritativas facilitavam-lhe
o acesso aos ricos e abastados que tinham assento nos conselhos das
instituições beneficiadas e provavam-lhes que era 'um deles', uma
espécie de 'íntimo' super-rico da mesma classe de elite. O
choque, o pavor e os ataques cardíacos que se seguiram após
Madoff confessar que estava a 'gerir um esquema Ponzi' gerou tanta fúria
pelo dinheiro perdido e pela queda da classe endinheirada quanto a vergonha de
saber que os maiores exploradores do mundo e os vigaristas mais espertos de
Wall Street tinham sido totalmente 'apanhados' por um do seu próprio
meio. Não só sofreram grandes perdas como a sua própria
imagem de ricos, por serem tão espertos e de 'condição
superior', ficou totalmente estilhaçada: Viram-se a si mesmos a sofrer a
mesma sorte de todos os otários a quem tinham anteriormente vigarizado,
explorado e expropriado na sua subida até ao topo. Não há
nada pior para o ego de um respeitável vigarista do que ser ultrapassado
por outro vigarista maior. Por causa disso, uma série dos que mais
perderam tem-se recusado até agora a revelar os seus nomes ou a quantia
que perderam, preferindo agir através de advogados, lutando contra
outros perdedores.
O LADO POSITIVO DA MEGA-FRAUDE DE MADOFF
(A INVOLUNTÁRIA MÃO DA JUSTIÇA)
Embora seja compreensível que os super-ricos e os abastados, que
perderam uma grande parte dos seus fundos de reforma e de investimento, sejam
unânimes na sua condenação e protestos pela
traição de confiança, e os editoriais de todos os
prestigiados jornais e semanários se juntem ao coro da crítica
moral, há que elogiar os feitos de Madoff, mesmo que tal elogio
não tenha estado no coração da sua actividade fraudulenta.
Vale a pena fazer a lista dos involuntários resultados positivos da
mega-fraude de Madoff. Primeiro que tudo, a fraude de mais de 50 mil
milhões de dólares pode significar uma grande dentada no
financiamento sionista americano de ilegais povoamentos coloniais israelenses
nos Territórios Ocupados, uma quebra nos fundos com que a AIPAC compra
influências no Congresso e no financiamento de campanhas de propaganda a
favor de um ataque militar americano preventivo contra o Irão. A maior
parte dos investidores vai ter que reduzir ou eliminar a sua compra de
títulos de Israel, que subsidiam o orçamento militar do estado
judaico.
Em segundo lugar, a burla ainda desacreditou mais os
hedge funds
altamente especulativos que já se encontram vacilantes por causa de
levantamentos maciços devidos a profundos prejuízos. Os fundos de
investimento de Madoff eram uma das últimas actividades 'respeitadas'
que ainda atraíam novos investidores, mas cuja morte, depois das
últimas revelações, pode ter sido acelerada. Os promotores
despedidos podem finalmente ter que realizar um trabalho honesto e produtivo.
Em terceiro lugar, a fraude de grande escala e de longa duração
de Madoff não foi detectada pela Comissão de Títulos e
Câmbios (SEC), apesar de esta declarar pelo menos duas
investigações. Em consequência, há uma total perda
de credibilidade. De forma mais genérica, o fracasso da SEC demonstra a
incapacidade dos organismos reguladores do governo capitalista em detectar
mega-fraudes. Este fracasso levanta a questão de saber quais as
alternativas aos investimentos em Wall Street são as mais adequadas para
proteger poupanças e fundos de pensões.
Em quarto lugar, a associação de longa data de Madoff com a
NASDAQ, incluindo a sua posição de presidente, enquanto ia
defraudando os seus clientes em milhares de milhões, indica fortemente
que os membros e os dirigentes desta bolsa de valores são incapazes de
reconhecer um escroque, e tendem a fazer vista grossa a 'um dentre eles'. Por
outras palavras, o público investidor deixa de poder olhar para os
detentores dos altos cargos na NASDAQ como um sinal de honestidade. Após
Madoff, é talvez altura de procurar um colchão tamanho grande
para guardar em segurança o que resta da riqueza familiar.
O quinto ponto é que os conselheiros de investimento dos bancos de topo
na Europa, na Ásia e nos EUA, que gerem milhares de milhões de
fundos, não dedicaram a mais elementar atenção à
actividade de Madoff. Para além de pesadas perdas bancárias,
dezenas de milhares de super-ricos influentes e tributários perderam
toda a sua riqueza acumulada. O resultado é a total perda de
confiança nos principais bancos e instrumentos financeiros assim como o
descrédito geral do 'saber dos especialistas'. O resultado é o
enfraquecimento do golpe de gravata sobre a actividade do investidor e o fim de
um importante sector da classe parasitária de 'senhorios' que ganha sem
produzir nenhum bem útil nem prestar quaisquer serviços
necessários.
O sexto ponto é que, como a maior parte do dinheiro roubado por Madoff
era proveniente das classes superiores em todo o mundo, a sua
acção reduziu as desigualdades ele é o 'maior
nivelador' desde a introdução do imposto progressivo sobre
rendimentos. Ao arruinar bilionários e ao levar milionários
à falência, Madoff reduziu a capacidade deles para usar a sua
riqueza a fim de influenciar os políticos a seu favor aumentando
assim a possível influência política dos sectores menos
abastados da sociedade de classes
e reforçando involuntariamente a
democracia contra os oligarcas financeiros.
Pode encontrar-se um sétimo ponto no facto de que, ao defraudar amigos
de longa data, investidores igualmente etno-religiosos, membros de clubes
selectos definidos etnicamente com vistas estreitas e membros chegados da
família, Madoff demonstra que o capital financeiro não respeita
nenhuma das crenças da vida quotidiana: Grandes e pequenos, sagrado e
profano, tudo está subordinado à regra do capital.
Em oitavo, entre os muitos investidores arruinados de Nova Iorque e Nova
Inglaterra, há uma série de mega-proprietários de bairros
de lata (barões imobiliários), donos de fábricas
exploradoras (fabricantes de elegante vestuário de marca e de
brinquedos) e outros que quase não pagavam o salário
mínimo aos seus trabalhadores, mulheres e imigrantes, expulsavam
inquilinos pobres e espoliavam de reformas os seus empregados antes de
transferirem a sua actividade para a China. Por outras palavras, a fraude de
Madoff foi uma espécie de retribuição 'divina' secular por
crimes passados e presentes contra os trabalhadores e os pobres. Não
é preciso dizer, este 'Robin dos Bosques inconsciente' não
redistribuía aos trabalhadores o dinheiro depenado aos seus
empregadores, mas reinvestia uma parte dele em obras de caridade que
reforçavam a sua imagem filantrópica e dedicava uma parte a pagar
aos seus investidores iniciais para manter toda a burla Ponzi.
O ponto número nove é que Madoff desferiu um sério golpe
contra os anti-semitas que afirmam que há uma 'conspiração
judaica de trama cerrada para vigarizar os gentios', fazendo com que esta
ficção jaza em paz duma vez por todas. Entre as principais
vítimas de Bernard Madoff estavam os seus amigos e colegas judeus mais
íntimos, pessoas que partilhavam as refeições Seder da
Páscoa e frequentavam os mesmos templos elegantes de Long Island e de
Palm Beach.
Bernie era discriminativo na aceitação de clientes, mas fazia-o
com base na sua riqueza e não na sua origem nacional, raça,
religião ou preferência sexual. Era muito ecuménico e um
forte defensor da globalização. Magdoff não tinha nada de
etnocêntrico: Defraudou o banco anglo-chinês HSBC em mil
milhões de dólares e o ramo holandês do banco belga Fortes
em vários milhares de milhões. O Royal Bank da Escócia, o
banco francês BNP Paribas, o banco espanhol, Banco Santander, o
japonês Nomura, em 1,4 mil milhões de dólares; para
não falar dos
hedge funds
em Londres e nos EUA, que reconheceram ter acções no Bernard
Madoff Investment Securities. Na verdade, Bernie era emblemático do
moderno, politicamente correcto, multicultural, internacional
vigarista.
A facilidade com que os super ricos da Europa lhe entregaram as suas fortunas
levou a que um consultor de negócios de Madrid observasse que
"roubar os mais ricos de Espanha foi como abater focas à
paulada
" (
Financial Times,
18 de Dezembro de 2008, p. 16).
O décimo ponto é que a burla de Madoff provavelmente vai provocar
uma maior auto-crítica e uma atitude mais desconfiada para com outras
pessoas possivelmente de confiança que se apresentam como fiáveis
sabidolas financeiros. Quanto aos judeus auto-críticos, estão
menos dispostos a confiar em corretores só porque eles são
zelosos apoiantes de Israel e generosos contribuintes para o financiamento de
sionistas. Isso deixou de ser uma garantia apropriada de comportamento
ético e um certificado de boa conduta. Na verdade até pode
levantar suspeitas quanto a corretores que sejam apoiantes excessivamente
ardentes de Israel e prometam consistentes retornos altos às filiais
sionistas locais perguntando a si próprios se este negócio
que 'o que é bom para a
' será na verdade uma capa para
outra burla.
O 11º e último ponto é que o fim da iniciativa de Madoff e
das suas abastadas vítimas judias liberais afectarão
desfavoravelmente as contribuições para as 52 principais
organizações americanas judaicas, as numerosas
fundações em Boston, Los Angeles, Nova Iorque e outros locais,
assim como a ala militarista Clinton/Schumer do Partido Democrata (Madoff
financiou-os a ambos assim como a outros apoiantes incondicionais de Israel no
Congresso). Isto pode fazer com que o Congresso abra um grande debate sobre a
política do Médio Oriente sem os habituais ataques de alto
gabarito.
CONCLUSÃO
A burla de Madoff e a sua actividade fraudulenta não são
consequência de um fracasso moral pessoal. São produto de um
imperativo sistémico e da cultura económica, que enforma os
círculos mais altos da nossa estrutura de classes. A economia do papel,
os
hedge funds
e os 'sofisticados instrumentos financeiros' são todos eles 'esquemas
Ponzi' não estão baseados na produção e
venda de bens e serviços. São apostas financeiras no crescimento
futuro do papel financeiro, baseadas em garantir futuros compradores para
satisfazer compromissos contraídos.
O 'fracasso' da SEC é totalmente previsível e sistémico:
Os reguladores são escolhidos entre os regulamentados, estão
comprometidos com eles e adiam os seus julgamentos, exigências e
auditorias. Estão estruturados para 'não ver os sinais' e para
evitar 'regulamentar em demasia' os seus superiores financeiros. Madoff actuava
num milieu de uma Wall Street em que tudo passa, em que a norma é a
impunidade para as megas-operações de salvamento dos
mega-vigaristas. Enquanto vigarista individual, vigarizou alguns dos seus
maiores concorrentes institucionais na Street. Todo o sistema de recompensas e
prestígio vai para os mais aptos a falsificar os livros, a tapar os
rastos no papel e para quem tem vítimas ansiosas a implorar para serem
depenadas. Que bom tipo, este Madoff!
Em poucos dias, um só indivíduo, Bernard Madoff, desferiu contra
o capital financeiro global, a Wall Street e a agenda prioritária do
lobby sionista americano/Israel, um golpe maior do que toda a esquerda
americana e europeia em conjunto durante os últimos cinquenta anos! Foi
mais bem sucedido em reduzir as grandes disparidades de riqueza em Nova Iorque
do que todos governadores e
mayors
democratas e republicanos, conservadores e reformistas, cristãos e
judeus, brancos e pretos, conseguiram nos dois séculos passados.
Alguns teóricos da conspiração da direita andam a afirmar
que Bernie é um agente secreto islâmico-palestiniano (do Hamas)
que se dedicou a sabotar deliberadamente a base financeira do estado judaico de
Israel e dos seus apoiantes e financiadores americanos mais poderosos,
tributários e generosos. Outros afirmam que ele é um marxista
secreto cujas burlas foram concebidas cuidadosamente para desacreditar Wall
Street e para canalizar milhares de milhões para
organizações radicais clandestinas afinal de contas
alguém sabe onde foram parar os milhares de milhões
desaparecidos? Mas contrariamente aos entendidos,
bloggers
e manifestantes de esquerda, cujas actividades ardentes e públicas
não tiveram qualquer efeito sobre os ricos e poderosos, Madoff apontou
os seus golpes para onde era mais doloroso: As suas mega-contas
bancárias, a sua confiança no sistema capitalista, a sua
auto-estima e até mesmo o seu bom estado cardíaco.
Será que isto significa que nós, os da esquerda, devíamos
formar uma Comissão de Defesa de Bernie Madoff e pedir uma
operação de salvamento equiparada à operação
de salvamento de Paulson para os seus amigalhaços do Citibank?
Deveríamos gritar "Operações de salvamento iguais
para vigaristas iguais!"? Deveríamos defender a sua fuga (ou o
direito a regressar) para Israel para fugir ao julgamento? Não seria
possível fugir com as suas muitas vítimas judaicas para fazer um
processo para uma reforma israelense para Bernie.
Não há razão para levantar barricadas em prol de Bernard
Madoff. Basta reconhecer que ele prestou involuntariamente um serviço
histórico à justiça popular minando algumas das escoras
financeiras de um sistema de injustiça dominado por uma classe.
POSTSCRIPTUM
Foi em consequência da total admiração ou por causa de
quaisquer ligações encobertas com Madoff que o nosso actual
promotor geral, Michael Mukasey, se afastou da investigação?
Há certamente outras pessoas de igual importância e
influência que estão ligadas à Questão Madoff, sem
serem apenas as suas 'vítimas'. Estamos perante um caso grave de
assuntos de Estado
Ninguém acredita que uma única pessoa
tenha podido montar sozinha uma fraude desta dimensão e
duração. Nem nenhum investigador sério pode acreditar que
50 mil milhões de dólares tenham pura e simplesmente
'desaparecido' ou tenham ido parar a contas pessoais.
19/Dezembro/2008
[NT] Ivy League: grupo de faculdades e universidades americanas de alto
nível académico (Harvard, Brown, Cornell, Yale, Princeton,
Universidade da Pensilvânia, Dartmouth, Columbia).
O original encontra-se em:
http://petras.lahaine.org/articulo.php?p=1769&more=1&c=1
Tradução de Margarida Ferreira.
Este artigo encontra-se em
http://resistir.info/
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