Covid-19: Factores determinantes de mortalidade
"Agora levanta-se a questão das máscaras"
O meu artigo Ecosystem, Health, Socioeconomic and Mobility Factors for Covid-19
Mortality foi publicado no
Journal of Advances in Medicine and Medical Research
[1]
.
Ali se mostra estatisticamente que os países que mais restringiram os
movimentos nos espaços públicos (e aumentaram o tempo em casa)
tiveram mais mortalidade. E mostra que o factor realmente determinante é
o número de pessoas por milhão de habitantes a viver em lares de
idosos. Estuda um total de 19 factores de mortalidade. Tem dados de 42
países e 46 estados americanos. Ver este
podcast a explicar o artigo
.
Agora a luta levanta-se a questão das máscaras. As
máscaras prejudicam o
sistema respiratório e imunológico (tornando-o mais
vulnerável perante um vírus que afecte as vias
respiratórias),
aumentam a carga viral daquele que está infectado e a presença de outros agentes nocivos à saúde
(ao respirar o próprio vírus na mascara, caso esteja infectado) e
os países que estão a obrigar o seu uso estão a ter maior
mortalidade do que os que não. Normalmente, as doenças
respiratórias resolvem-se com as pessoas a respirar ar puro, não
o próprio CO2 emitido. Ao piorar os níveis de
oxigenação e, por essa via, o sistema imunológico da
pessoa, estamos a aumentar a probabilidade de morte. Mas o pior crime que se
está a fazer é contra as crianças, ao obrigá-las a usar
máscaras nas escolas todo o dia. Agora é analisar a
estatística das
doenças respiratórias e cardiovasculares em pessoas que
são obrigadas a usar máscara. Ou, mais simplesmente, observar os
países em que é obrigatório usar máscara (p.e.
Espanha, França, Bélgica) e aqueles que não (Dinamarca,
Finlândia, Suécia, Noruega, Holanda) e ver onde está a
ocorrer maior mortalidade.
Em Portugal,
testes serológicos mostram que por volta de 4%
da população já esteve infectada (400 mil pessoas)
até ao início de Julho. Das quais dizem que morreram 1600 (
com
e não
por
COVID) até então. Portanto é ver o nível de
(pouca) gravidade deste vírus, mesmo com todo o empolamento e a
considerar que toda a gente que morre com Covid morre por causa dele.
O empolamento em relação a este tema é de todas a ordens:
os testes ao virus têm um grande número de falsos positivos (que chega aos 50%)
e há testes que vêm contaminados (ou seja, em
metade das mortes a pessoa não estava de facto infectada); em
apenas 6%
das mortes nos EUA consideradas por COVID, não havia outras
condições de saúde associadas (em média a pessoa
tinha 2,6 outras doenças); pessoas que morreram de outras coisas, sem
testar positivo à Covid, e que são registadas como COVID
no Brasil é o caso mais escandaloso
, mas EUA e muitos outros também; e, em Portugal e noutros,
por alguma razão os media foram financiados (os jornais até se
podia entender, as televisões não), talvez para manter o
nível de alarme e medo.
Noutros países há liberdade (na Finlândia, por exemplo,
já há publico no futebol e a vida é normal e não
há obrigatoriedade de máscaras a população
é contra), noutros onde não há, há
manifestações contra a paranóia e a
destruição dos países e da liberdade (Alemanha,
Grécia, Sérvia, Espanha, por aí afora). Em Portugal,
só agora começa a aparecer alguma resistência, nomeadamente
através dos
Médicos pela Verdade
. É destruir o país a eito, é viver no medo, na culpa
(tão cristã "se não usas máscara
estás a matar os outros!"), é não tratar com rapidez
pessoas com cancros e outras doenças sérias, é toda a
incompetência de um país e seu governo que só quer ser bom
aluno aos olhos dos outros (ou na projecção do que achamos que os
outros querem de nós), sem pensar realmente o que quer para si e para o
seu futuro.
Aqui, no medo, vamos dando espaço aos Chegas e populismos, fascismos e
racismos/xenofobias. Os capatazes (Costa e sus muchachos) seguem o
guião que lhes mandam seguir em troca dos trocos que lhes deram para
fazer face à crise. E tal, como em 2009, no meio da confusão
viral, lá se salvam os bancos e as empresas falidas, fazem-se as
negociatas de sempre, enquanto a dívida publica dispara. É
fácil imaginar quem vai pagá-la.
E já agora, desinfectar as mãos constantemente reduz a vida
microbiológica no nosso corpo, essencial ao nosso sistema
imunológico. É interessante como máscaras e
desinfecção prejudicam a saúde, não reduzem a
propagação dos vírus, mas são duas das três
grandes medidas para nos matarem. Quanto ao distanciamento social, é
óptimo para tentar destruir a sociedade, a empatia entre as pessoas, a
sua capacidade de resistência e troca de ideias.
[1]
www.journaljammr.com/index.php/JAMMR/article/view/30626/57353
;
www.journaljammr.com/index.php/JAMMR/article/view/30626
Ver também:
Manifesto dos Médicos pela Verdade
[*]
Investigador, doutorado em economia.
Este artigo encontra-se em
https://resistir.info/
.
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