O despertar dos tíbios

Fernando López-Mirones [*]

Anunciei este colapso sanitário num programa da Distrito TV em Dezembro/2020 perante os ataques de alguns. Inocularam milhares de médicos e enfermeiros que agora estão a ter baixas constantes por “Covid” e outras muitas mazelas por se haverem injetado várias doses tóxicas e por permanecerem doze horas por dia com máscaras. Três anos a fazer isto provoca estragos. A estas baixas temos de somar o facto de que os pacientes multiplicaram-se por três porque os vacinados estão a apresentar análises anómalas e patologias de todo tipo fazendo com que milhões de pessoas peçam consultas médicas e análises sem parar quase toda semana.

Capa de 'Yo, negacionista'.

O terceiro factor é o que explico amplamente no meu livro, o sector sanitário encontra-se imerso numa profunda depressão pessoal causada por consciência pesada. Milhares de médicos que recomendaram a vacinação aos seus pacientes e familiares estão a vê-los morrer por causa disso e, mesmo que não o digam, sabem ou suspeitam da causa. Isto, que no meu livro chamo o síndrome de Judas, é a maior causa de baixas por depressão em qualquer agremiação profissional.

Muitos dos médicos que recomendaram as vacinas não tinham sequer ideia do que faziam, simplesmente obedeceram a um sistema em que acreditavam há anos. São boas pessoas que se equivocaram e atuaram com soberba. Agora muitos estão a dar-se conta de que colaboraram num massacre e isso, para alguém que dedicou a sua vida a curar, deve ser muito duro. Obrigam-nos a mentir a cada dia. Entram pacientes um após o outro, muitos a perguntarem se aquilo que tem deve-se às vacinas – e os doutores mentem-lhes reiteradas vezes. Isto, dia após dia, destrói qualquer trabalhador sanitário. Veem-se cúmplices de algo horrível mas não sabem como sair, isso reflete-se em mais baixas.

Trabalhadores sanitários imuno-deprimidos e psicologicamente deprimidos exatamente quando os hospitais e consultas estão cheios de pacientes vacinados em busca de respostas, muitos deles já extremamente nervosos.

Todos eles no fundo sabem o que se passa, porque os advertimos e não quiseram fazer-nos caso.

Que vão agora à Tele5, à Cuatro ou a La Sexta para protestar contra os locutores, jornalistas e famosos que lhes disseram para se vacinarem.

Menos trabalhadores sanitários e mais pacientes, cancros disparados, pneumonias como nunca, ictus (derrames), enfartes, bebés, crianças e adolescentes com toda espécie de novas patologias... uma catástrofe que anunciámos.

E querem desviar a nossa atenção para o MCA (Mudança Climática Assombrosa), para este ou aquele governante, para engôdos, coberturas para despistar... mas a verdade é que mais de 50 mil pessoas morreram em Espanha sem causas reconhecidas, um gotejar de quase 200 pessoas por dia que não cessa e que não cessará.

Um massacre, uma matança, um genocídio diante dos nossos narizes que a metade da população se nega a ver porque é cúmplice.

Muitos eram “já mais velhos”, outros tinham “vida pouco saudável”, alguns “tiveram cancro há anos”, os demais têm “má sorte” devido a tumores novos e fulminantes, demasiados tiveram “golpes de calor”, os outros é porque não foram a consultas a tempo... desculpa atrás de desculpa, mas os números são persistentes, a epidemiologia não mente, o conceito estatístico chamado EXCESSO DE MORTALIDADE não pode ser removido, sobretudo quando coincide como uma luva com as diferentes doses de vacinação em todo os países e classes de idade do mundo.

Os trabalhadores sanitários, manipulados politicamente, tentam consolar-se buscando culpabilidades externas: pagam-nos pouco, trabalhamos muito... Lançam balões para fora a fim de não encarar que se sentem muito mal por haverem colaborado ativamente na intoxicação das suas próprias famílias e pacientes. Não são diabos, têm que estar a sofrer, com as suas consciências destroçadas. Eu estaria.


Estão a permitir que nos linchem sem mover um dedo, apesar de saberem que temos razão. Pode-se ser mais mesquinho?

Comparecem ao anfiteatro para contemplar como nos lançam aos leões a fim de que ninguém suspeite deles, para que os delatores não os detetem. E se seus filhos, que tanto os admiram, soubessem que seus pais são uns covardes! Algum dia o descobrirão. O que é que fizeste, papá, quando aquilo aconteceu? E eles mentirão, mentirão desde o princípio para os seus próprios filhos.

E não se trata de que nós que lutamos sejamos melhores. Não, fazemo-lo em defesa própria, somos normais. Fazemos o que se deve fazer sem medir as consequências. Medir não é bom, torna-te mesquinho:

“Se defendo esta garota que está a ser violada pode ser que me deem uma sova, será melhor fingir que não vi nada”. Isto é medir!

Será estranho que agora se vendam mais anti-depressivos do que nunca? Esta atitude de milhões os destrói por dentro, têm metástases de consciência, o que além disso acaba por criar também a outra.

Mas não são só os artistas e agentes sociais, não. Onde estão os que nos disseram que lutariam pela verdade e pela justiça porque essa é a missão que Deus nos encomenda? Todos calados comungando com a máscara posta e na mão! A Sagrada Comunhão com cheiro a hidrogel. Não éramos nós que enfrentávamos as feras com um sorriso? Não fomos nós os que nos deixámos crucificar pela verdade e pela justiça no mundo? E escrevo isto com a profunda dor de ser católico. Não vou consentir insultos nas respostas, mas há que criticar os grupos humanos a partir de dentro para melhorá-los. Os médicos bons devem defender a medicina, não os seus companheiros corruptos. Os biólogos bons devem limpar a biologia, não os seus colegas com conflitos de interesses. Por isso como cristão chamo meus irmãos à reflexão, tal como o faria se fosse muçulmano, budista ou agnóstico.

Não falemos das forças e corpos de segurança do estado, o exército, a armada, o judiciário... Todos mortos de medo caladinhos, como meretrizes na ativa?

Que não sabem? Que estão confusos? Que têm dúvidas? Nããããão amigos, depois de cumprirem três anos de mentiras constantes e com a informação que pomos à sua disposição isto já não é uma desculpa.

Ganharemos portanto quando os tíbios queiram. E só quererão quando lhes toquem no seu dinheiro. Mas então será tarde.

Você que está a ler isto, por favor reflita. E se até agora foi um dos que descrevo, talvez seja o momento de fazer com que os seus filhos fiquem orgulhosos de si quando forem maiores. Um uivo.

15/Novembro/2022

Do mesmo autor:
  • Elogio ao negacionista
  • Ver também:
  • paginaum.pt/
  • theblindspot.pt/
  • t.me/s/covidbc
  • [*] Biólogo, autor de Yo, negacionista

    O original encontra-se em t.me/s/elaullido

    Este artigo encontra-se em resistir.info

    17/Nov/22