Na rota das contra-revoluções "coloridas"
por Daniel Vaz de Carvalho
[*]
As ações contra-revolucionarias do imperialismo que diretamente
não usam meios militares, ditas por perverso eufemismo necessário
à manipulação, "revoluções
coloridas" levam-nos a colocar as clássicas questões do:
"quem, como, quando, onde e porquê". É este o tema que
nos propomos abordar.
1 - QUEM
Não esqueço uma frase de um filme francês de 1958, que vi
ainda adolescente, num cinema de bairro, intitulado "As grandes
famílias" (segundo o romance homólogo de Maurice Druon). Num
diálogo entre dois donos de uma fábrica, dizia um deles (Jean
Gabin) para o irmão (Pierre Brasseur): "Eu sou de direita para
defender os meus interesses, tu és de direita porque odeias os
operários."
Esta frase, define muito de "quem" lidera e apoia, sobretudo
financeiramente, movimentos contra-revolucionários. Para além
destes juntam-se as massas do lumpen proletariado, os contaminados pelo
anticomunismo, os que seduzidos pela propaganda da direita se revoltam contra o
que percecionam como males, a maioria das vezes causados pelas políticas
de direita e acham necessário "dar uma volta a isto tudo" sob
a liderança do poder hegemónico transnacional "pois
são os que vão dar dinheiro", outras camadas seguem a forma
como se movimenta maioritariamente o meio em que se inserem.
Podemos questionar como foi possível um troglodita político como
Bolsonaro ter-se tornado Presidente de um país como o Brasil, cujas
tradições revolucionárias não devem ser esquecidas
sobretudo neste momento crítico da sua História. Como foi
possível um títere como Macron, ser Presidente da França.
Como foi possível nulidades políticas como Cavaco Silva ou Passos
Coelho serem erigidos em líderes da direita e ocuparem
funções das mais elevadas do Estado, etc, etc.
Estes processos contra-revolucionários têm como
intenção destruir tudo o que de progressista subsista nos
países e cumprir religiosamente as imposições do
imperialismo. Vejamos como nos protestos anti-China de Hong Kong se encontra
gente local intimamente ligada aos EUA.
[1]
- Joshua Wong, 22 anos alardeado nos media ocidentais como "defensor da
liberdade", promovido através de seu documentário na Netflix
e recompensado com o apoio dos EUA. Por detrás de porta-vozes
televisivos como Wong estão elementos mais extremistas, do Partido
Nacional de Hong Kong, cujos membros participaram nos protestos agitando a
bandeira dos EUA. Este partido banido oficialmente apela à
independência de Hong Kong, objetivo dos radicais de Washington.
- Jimmy Lai, 70 anos, "chefe dos media de oposição",
descrito como o Rupert Murdoch da Ásia, mistura de jornalismo de estilo
tablóide obsceno, fofocas de celebridades e uma forte dose anti-China.
Lai é o fundador e acionista maioritário da Next Digital, a maior
empresa de media de Hong Kong, usada para proclamar "o fim da
ditadura" chinesa".
Lai esteve recentemente em Washington, coordenando ações com
membros da equipe de Trump, incluindo John Bolton. Emails revelaram que Lai
entregou mais de 1,2 milhão de dólares para partidos
políticos anti-China. Milhões de dólares foram entregues
para projetos de mudança de regime pelo National Endowment for Democracy
(NED) para organizações políticas anti-China.
- Edward Leung, 28 anos, dirigente do partido pró-independência
brandiu bandeiras coloniais britânicas e assediou turistas chineses da
parte continental. Em 2016, foi visto com autoridades diplomáticas dos
EUA num restaurante local.
- Andy Chan, ativista pró-independência do Partido Nacional de
Hong Kong, proibido, combina o ressentimento contra a China com pedidos para
que os EUA intervenham. Embora não tenha ampla base de apoio, atrai uma
atenção internacional desproporcional. Chan pediu que Trump
intensifique a guerra comercial e acusou a China de colonialista e de realizar
uma "limpeza nacional" contra Hong Kong.
- Joey Gibson, fundador da Patriot Prayer, apareceu recentemente num protesto
anti-extradição em Hong Kong, transmitindo o evento para dezenas
de milhares de seguidores. "Precisamos saber que a América nos
apoia. Ao apoiar-nos, os Estados Unidos também estão semeando a
sua autoridade moral, porque somos o único lugar na China, que
compartilha seus valores, que é a mesma guerra que têm com a
China".
- Martin Lee, um dos aliados de Lai, teve uma audiência com Pompeo e
outros líderes dos EUA, incluindo Nancy Pelosi e o ex-vice-presidente
Joseph Biden.
Wong, Martin Lee e Benny Tai Lee, professor de Direito da Universidade de Hong
Kong, foram homenageados pela Freedom House, uma organização de
direita financiada pela NED. A visita de Wong proporcionou ocasião para
dois dos neoconservadores mais agressivos do Senado, Marco Rubio e Tom Cotton,
apresentarem a "Lei dos Direitos Humanos e Democracia de Hong Kong".
Se olharmos para os países ex-socialistas da Europa dos Leste e a URSS,
encontramos na liderança dos projetos de contra-revolução
desde social-democratas deslumbrados pelo fausto imperialista e
oligárquico com Vaclav Havel e Gorbatchov, ou corruptos (e
alcoólicos) como Walesa e Yeltsin que juntaram à sua volta uma
rede de traidores e ambiciosos sem escrúpulos
[2]
. Proclamavam a democracia, os direitos humanos e a liberdade, escamoteando os
crimes do imperialismo e mesmo de líderes social-democratas como no
México, Venezuela, Egito, Tunísia, etc.
[3]
2 - COMO
Na génese destes processos encontramos constante
manipulação mediática, promoção dos
protagonistas e das suas ideias. A rede por trás das
manifestações é cultivada com a ajuda de milhões de
dólares dos EUA, oligarquia local ligada a Washington e ONG que
são a ponta visível do icebergue das conspirações
organizadas pela CIA.
Relembremos Beaumarchais, em o "O Barbeiro de Sevilha":
"A calúnia, senhor! Acredite que não há
malícia mais repleta de horrores, não há conto absurdo,
que não seja adotado pelos ociosos de uma cidade grande, (
)
Primeiro um leve ruído, rasando o chão como andorinha antes da
tempestade, suave, suave sussurra murmura e segue, semeando o traço
envenenado. O mal está feito".
Os oligarcas dos media, organizam o processo de lavagem ao cérebro das
massas populares "para defenderem os seus interesses ou por
ódio ao proletariado" através das "fake
news". Mentiras, deturpação da realidade,
manipulação de imagens, omissão de factos, tornam-se o
quotidiano da desinformação. Trata-se introduzir a visão
de que políticas progressistas de defesa da soberania e recusa em
submeter-se aos ditames do capital transnacional, constituem
violação dos direitos humanos e totalitarismo. Agentes locais
logo se tornam porta-vozes destas acusações, apelando à
intervenção imperialista e aplicação de
sanções.
Em Hong-Kong, mesmo depois da lei de extradição que se
justificava
[1]
ter sido suspensa as demonstrações degeneraram em cenas
de provocação e exigências impossíveis de satisfazer
por qualquer Estado. Centenas de desordeiros mascarados ocuparam o aeroporto e
o metro, assediaram viajantes e agrediam violentamente jornalistas e policiais.
Tal como na Venezuela e noutros locais, nos media da oligarquia o vandalismo
é apresentado como expressão democrática, "revolta
popular" e luta "pró-democracia". A defesa de bens e a
segurança dos 7,3 milhões de cidadãos de Hong-Kong
é apresentada como violência policial.
Em 10 de agosto realizou-se uma manifestação em Moscovo, cujo
motivo começou por ser o protesto contra candidaturas não aceites
para a autarquia, dado que algumas das assinaturas dos proponentes eram falsas
ou de pessoas falecidas. A jornalista Karine Bebechet-Golovko descreve o que
ocorreu:
[4]
Além da promoção feita pela Voz da América os media
ocidentais divulgaram, como prova da ditadura do Kremlin, que candidatos da
oposição tinham sido excluídos de participar nas
eleições municipais em Moscovo. Uma rede social prometeu uma
retribuição a quem comparecesse. Era indicado um local e hora
para receber 1 000 rublos, desde tivessem tirado uma selfie e 10 fotos da
manifestação transmitidas nas redes sociais. Diga-se que nada foi
pago, o objetivo era juntar participantes e conseguir agitação
sobretudo para os media estrangeiros.
Como verificou um jornalista local infiltrado na manifestação,
havia de tudo, desde gente que não fazia a mínima ideia em termos
políticos do que estava ali a fazer até jovens que foram para se
divertirem e mostrar que eram "grandes", até quem estava ali
"porque queria ir para a UE". A missão desta
oposição politicamente ultra-minoritária é quebrar
os mecanismos eleitorais, substituindo-os por efeitos de rua, onde podem
participar menores, nacionais de outro país, não eleitores, etc.
A oligarquia, através dos seus media, domina e condiciona a
opinião publica. Problemas sociais, reais ou não, criteriosamente
escolhidos são ampliados, dramatizados e repetidos à
exaustão, deixando na sombra as contradições e os dramas
do sistema que defendem.
Veja-se, por exemplo, a direita PSD e CDS cavalgando as deficiências do
SNS, causadas em primeira análise pelos constrangimentos das
políticas orçamentais e financeiras da UE, que apoiam, quando seu
objetivo ideológico, comprovado pela prática no passado, é
reduzi-lo a uma expressão quase medieval em proveito de grupos privados
e das Instituições Privadas de Solidariedade Social (IPSS).
3 - ONDE
Desde o final da II Guerra Mundial, não incluindo ameaças
nucleares ou outras, contam-se umas 56 intervenções militares
diretas dos EUA ou com o comando das operações. Entre 1902 e
2002, registaram-se 327 golpes de Estado em 25 países latino-americanos.
[5]
John Perkins em "Confessions of an Economic Hit Man" descreve com
rigor e conhecimento de causa os processos de desestabilização e
intervenção do imperialismo.
[6]
Há dois casos típicos na escolha dos "alvos": derrubar
governos progressistas, governos que mesmo não seguindo políticas
progressistas defendam a sua soberania não aceitando o controlo externo
de natureza imperialista ou neocolonial; países cujos recursos escapem
ao controlo das transnacionais dos "países
democráticos" terminologia mediática usada para
referir o domínio da oligarquia.
Um país que pretenda libertar-se do domínio do dólar,
pretenda realizar uma política financeira soberana, torna-se de imediato
alvo de sanções e conspirações sendo considerado
totalitário e violador dos direitos humanos. Os dramas impostos à
população pelas sanções, bombardeamentos,
violência dos mercenários são apresentados como
ações pró-democracia e de "combatentes da
liberdade".
Dizia Goebbels que quanto maior a mentira, mais gente acredita nela. Estes
ensinamentos não foram esquecidos, sobretudo quando se trata de caluniar
tudo o que tenha a ver com soberania, socialismo ou apenas políticas de
cariz progressista. A partir daqui estudam-se os pontos fracos do país,
como o descontentamento de camadas que se considerem lesadas nos seus
privilégios por políticas populares.
O separatismo é impulsionado por oportunistas com um mínimo de
escrúpulos e gente de extrema direita, promovidos a líderes.
Procura-se criar um caos que alastre para todo o país, levando à
sua rendição perante o imperialismo. É o caso de
Hong-Kong, como foi no Tibete, o separatismo para liquidar a Jugoslávia,
a URSS, depois Rússia com a Tchetchenia, Ossécia do Norte, etc.
[2]
Onde possa ser fomentado o separatismo, a região fica sujeita à
depredação de mercenários ("combatentes da
liberdade") o povo é entorpecido com promessas de dinheiro
fácil do imperialismo ou dos "países amigos" (como os
da UE, na terminologia da social-democracia) "que nos querem ajudar".
Claro que, o país assim criado acaba com o povo dominado pela
corrupção, por máfias e com uma dívida
insustentável, garantia da sua submissão.
Na Rússia estes processos foram praticamente bloqueados obrigando
organizações e ONG a apresentarem contas das suas finanças
e proibindo financiamento estrangeiro.
4 - QUANDO
A passagem do capitalismo para o socialismo realiza-se através de fases
de transição nas quais as leis económicas de um sistema
vão dando lugar às leis económicas do outro sistema.
São períodos em que se mantêm estruturas produtivas,
interesses e portanto modos de pensar e agir próprios do capitalismo.
Tal torna-se evidente em Hong-Kong e em muitas outras partes (como na
Venezuela), independentemente do que possam ser considerados erros das
políticas postas em prática.
Milhões de dólares da NED foram despejados em grupos
separatistas, movimentos de estudantes e falsos "formadores de
opinião" sob o lema de "construção da
democracia". Em Hong Kong desde 2017, a NED aplicou 1,7 milhão de
dólares em subsídios, um aumento significativo em
relação aos 400 milhões aquando do fracassado "Ocuppy
HK" de 2014.
Quando o trabalho preparatório permite criar uma massa crítica de
descontentamento, a ação é desencadeada num momento
decidido pelos EUA em conluio com as "quintas colunas" locais,
aproveitando a tomada de qualquer decisão mais polémica.
Precedendo o fim da URSS foi realizado um referendo em que, apesar da intensa
propaganda anticomunista da "perestroika", a população
manifestou-se de forma esmagadora a favor da manutenção da URSS
(entre 70,4% na Ucrânia e 90% em Repúblicas da Ásia). Mas o
social-democrata Gorbatchov considerou que não era vinculativo (!) e
Ieltsin agravou a tragédia bombardeando um Parlamento que era
desfavorável aos desígnios de traição e
submissão ao imperialismo.
PORQUÊ
Sanções, promoção de
contra-revoluções, ameaças ou intervenções
militares, são formas de violência a que os EUA/NATO recorrem dado
que perderam a capacidade de defender o que consideram serem os seus interesses
(os da oligarquia). Os invertebrados políticos e éticos da UE
aderem sem peso na consciência. Mas não são sintomas de
força, são de perda de poder e de controlo sobre o resto do mundo.
A propaganda mediática apoiada com milhões de dólares
difunde uma visão idílica da
"american way of life"
hollywoodesca, ignorando uma sociedade disfuncional com 40 milhões de
pobres, centenas de milhares de sem abrigo, mais de 2 milhões de presos,
enquanto cada ano centenas de pessoas são mortas pela polícia e
70 mil morrem de overdose, sem falar nos massacres de tresloucados que disparam
sobre multidões. Porém, o que deve ser considerado exemplo de
disfuncionalidade social e crise de que o povo dos EUA é
também vítima são atributos para os que querem ser
líderes aliados ao "excecionalismo dos EUA" (versão
atual do Herrenvolk) e "meter o proletariado na ordem"
Gente incensada no ocidente (NATO e aliados) como Vaclav Havel ou a corrupta
corte de Ieltsin apelava à intervenção direta do
imperialismo para estabelecer a "democracia". Mas esta democracia
oligárquica não vai além da arbitrariedade feudal,
reclamada então como "liberdades feudais".
O rasto destas contra-revoluções "coloridas"
está pleno de crimes e miséria humana: guerras civis, horrores
das "máfias" e dos mercenários (Afeganistão,
Líbia, Síria, Sudão, Iémen, etc) domínio de
poderes fascistas como na Ucrânia, Polónia, etc, apoiados pelas
"democracias". Situações que a UE dos
"valores" silencia ou distorce e apoia.
A questão é que os EUA perderam a superioridade militar. A
Rússia tem capacidade militar para ripostar no próprio
território dos EUA.
[7]
Nestas condições o Pentágono elaborou um estudo baseado
numa guerra nuclear contra Rússia a partir da Europa (claro!) em que
sairiam vencedores (claro, claro!). Por outro lado, o desenvolvimento das
capacidades militares da China dotou-a de um potencial balístico capaz
de destruir bases e navios dos EUA na Ásia e no Pacífico.
Os EUA e a UE encaminham-se para mais uma crise sem terem resolvido a de 2008,
porém aumentam as despesas militares e cortam nas sociais. Acresce o
endividamento federal dos EUA (22, 5 milhões de milhões de
dólares, 105,6% do PIB, crescendo ao ritmo de 1 milhão de
milhões por ano), Esta situação de crise económica
e social, assente numa montanha de capital fictício
de dívidas e especulação, não tem fim nem
solução à vista dentro do sistema, conduzindo a uma
crescente insanidade agressiva.
Nos EUA as divergências políticas não são entre
partidos, para além de protagonismos reduzem-se a como expandir e
consolidar o imperialismo e o mecanismo de domínio do dólar.
Podem reduzir-se a duas variantes: os adeptos da guerra a curto prazo, criando
conflitos armados em zonas que chocam com a segurança e interesses
estratégicos da Rússia e da China. A outra corrente defende um
prazo mais longo de desgaste prosseguindo com as
contra-revoluções ditas coloridas, aplicando
sanções, criando conflitos artificiais e mobilizando a
opinião pública contra todos os que não aceitem a
suserania de Washington.
A questão é que o tempo passa e as contradições do
capitalismo agravam-se. A necessidade objetiva do capital de contrariar a lei
da queda tendencial da taxa de lucro, seja com tecnologias mais
avançadas, com maior taxa de exploração, com a
expansão de mercados submetidos aos seus interesses, conduzem de
imediato ao agravar das contradições, para além de alguma
aparente recuperação transitória.
Por isso, podemos dizer que o imperialismo e associados se encontram num
labirinto, do qual a insanidade de tresloucados constitui o principal perigo
para a paz no mundo, ardilosamente camuflado com hipócritas "boas
intenções" ambientalistas.
Perante a ofensiva contra-revolucionária impõe-se como uma
prioridade o esclarecimento ideológico das camadas populares, a par de
medidas visando a soberania nacional, políticas anti-monopolistas e
anti-oligárquicas e avanço de formas de transição
para o socialismo, única via para superar as crescentes
contradições antagónicas do capitalismo, dar lugar
à paz e também à real defesa do ambiente.
Notas
[1] Dan Cohen, Behind a made-for-TV Hong Kong protest narrative, Washington is
backing nativism and mob violence,
www.informationclearinghouse.info/52123.htm
[2] Ver: Do fim da URSS à atual Russofobia Notas de Dimitri Rogozin, um
embaixador russo junto da NATO
resistir.info/v_carvalho/rogozin_resenha_1.html
e
resistir.info/v_carvalho/rogozin_resenha_2.html
[3] Carlos Andrez Perez, Venezuela, tratado por "camarada" por Filipe
Gonzalez, responsável por 3 000 mortos no Caracazo de 1989; Paz Zamora,
Bolívia, apoiado pela IS; os ditadores Ben Ali da Tunísia e
Mubarac do Egito membros da IS. Ben Ali só excluído da IS
após a repressão de 2011. A IS silencia os crimes da
Colômbia, silenciou os crimes de Israel, dos contra na Nicarágua e
o derrube de Jacob Arbenz, mas ataca todos os que se opõem ao FMI e ao
neoliberalismo.
[4] Karine Bechet-Golovko Russie : Comment ont été
recrutés les manifestants du 10 août par l'opposition
www.legrandsoir.info/...
[5] Ángeles Maestro, E o génio escapou-se da garrafa
Uma
imagem da Revolução Bolivariana da Venezuela em Março de
2018,
www.odiario.info/e-o-genio-escapou-se-da/
[6] John Perkins Confessions of an Economic Hit Man, Berrett-Koehler Publishers,
Disponível em
resistir.info/livros/john_perkins_confessions_of_an_economic_hit_man.pdf
[7] A perda da supremacia militar e a miopia do planeamento estratégico
dos EUA, um livro de Andrei Martyanov,
resistir.info/v_carvalho/martyanov_resenha_1.html
e
resistir.info/v_carvalho/martyanov_resenha_2.html
Ver também:
As origens anglo-americanas das revoluções coloridas & da NED
, Matthew Ehret,
Sobre quem é quem na oposição venezuelana, ver Clodovaldo
Hernandez,
Who are the Bosses and Allies of the Venezuelan Opposition?
How 'Color Revolutions' Are Made
[*]
Autor de
Amanhecer em Porto Desejado,
uma história de amor, união e resistência, no
cenário da América do Sul,
www.facebook.com/EmporiumEditora/videos/1974035789374330/
(wook.pt, fnac.pt) e
O triunfo de Diana e outros Contos
(bertrand.pt)
Este artigo encontra-se em
http://resistir.info/
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